terça-feira, 5 de março de 2013

Chave de Rauteck

Chave de Rauteck é uma manobra executada para remoção rápida de uma vítima de acidente automobilístico com suspeita de lesão na coluna cervical a ser realizada por um socorrista ou pessoal treinado, que permite a extricação da vítima por uma pessoa sem o uso de equipamentos, desde que a vítima esteja no banco dianteiro não encarceirada (a vítima deve ser acessível pela porta dianteira). A manobra só é indicada em casos de extrema necessidade de extricação do veículo, como parada cardiorrespiratória ou risco de incêndio. Execução Após realização do ABC rápido - exame dos dados vitais - e de outras tarefas que antecedem o resgate (como sinalização, análise de riscos de novos acidentes e da real necessidade de execução da manobra, pedido de socorro especializado), deve-se seguir os seguintes passos: Liberar o cinto de segurança e os pés da vítima. Com o rosto voltado para a frente do carro, passar o braço direito por trás do ombro direito da vítima e, em seguida, sob sua axila. Pressionar a face da vítima contra a do socorrista com a mão esquerda, para garantir estabilidade ao pescoço. Segurar, com sua mão direita, a vítima pela roupa (cinto da calça, por exemplo) junto com seu braço direito. Girar a vítima 90º graus para a direita e removê-la vagarosamente. VER EM: (http://www.youtube.com/watch?v=Xxo-fsOLIRw)

CONDUTA DE RETIRADA DO CAPACETE

TÉCNICA DE RETIRADA DO CAPACETE: Geralmente as vítimas conscientes não se encontram com capacete na cena do acidente por três razões: Uso inadequado do capacete por não usar a jugular ou tamanho inadequado; A vítima consciente retira o mesmo por causa do incômodo; As pessoas leigas na cena do acidente com intenção de ajudar retiram o capacete da vítima. A técnica consiste em retirar o capacete de um motociclista no local do acidente. Para tanto temos que considerar a posição que a vítima se encontra. A vítima pode estar, de uma maneira geral, em duas posições: decúbito dorsal e decúbito ventral. Nos tópicos seguintes serão abordadas as técnicas para as duas situações. CONDUTA DE RETIRADA DO CAPACETE: 1-Priorizar a segurança através da “REGRA DOS TRÊS ESSES”; 2-Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma; Socorrista em quatro pontos. 3-Socorrista 1: Usar quatro pontos de apoio com os cotovelos apoiados na coxa; 4-Socorrista 1: Estabilizar a cervical. Segurando no capacete utilizando os antebraços e a curvatura da mão. Com os dedos segure a mandíbula da vítima para que a cabeça não oscile muito durante a movimentação e neutralização. Procurar manter os cotovelos apoiados na coxa ou no chão; 5-Socorrista 2 : Deverá soltar ou cortar o tirante do capacete, enquanto o Socorrista 1 mantém a estabilização; 6-Socorrista 2: Fazer a “pegada do colar” e falar “A estabilização é minha” quando estiver pronto a estabilização da cabeça da vítima. A pegada do colar é feita pelas mãos imitando o formato do colar cervical. Deve-se colocar o polegar e o indicador de uma das mãos segurando a mandíbula e com a outra na parte posterior do pescoço, usando também o polegar e o dedo indicador da região do occipital, fixando a coluna cervical; 7-Socorrista 1 : Retirar o capacete. Abrir o capacete nas laterais com as mãos e em movimentos oscilatórios puxar em direção ao corpo do próprio socorrista até passar pelo nariz, depois retira-lo totalmente; 8-Socorrista 1: Assumir a estabilização falando “A estabilização é minha”. Segurando a cabeça por trás, apoiar os cotovelos na coxa e/ou no chão. 9-Socorrista 2 : Colocar o colar cervical. Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única. Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas; 10-Socorrista 3 : Trazer a prancha longa e auxiliar nas manobras de rolamento em bloco; 1-Continuar com as movimentações da vítima na prancha para centralizar a mesma; 12-Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte. Nota 1: A retirada do capacete deve ser feita o mais rápido possível. Nota 2: Retirar o capacete da vítima antes da movimentação na prancha, exceto em vítimas em decúbito ventral que necessita primeiro do rolamento passando-a para decúbito dorsal. Nota 3: A retirada do capacete só será feita na posição de decúbito dorsal, exceto quando a mesma estiver presa em algum lugar que não dê para colocá-la nesta posição. Nota 4: Não retirar o capacete se houver objeto transfixado.