terça-feira, 5 de março de 2013

CONDUTA DE RETIRADA DO CAPACETE

TÉCNICA DE RETIRADA DO CAPACETE: Geralmente as vítimas conscientes não se encontram com capacete na cena do acidente por três razões: Uso inadequado do capacete por não usar a jugular ou tamanho inadequado; A vítima consciente retira o mesmo por causa do incômodo; As pessoas leigas na cena do acidente com intenção de ajudar retiram o capacete da vítima. A técnica consiste em retirar o capacete de um motociclista no local do acidente. Para tanto temos que considerar a posição que a vítima se encontra. A vítima pode estar, de uma maneira geral, em duas posições: decúbito dorsal e decúbito ventral. Nos tópicos seguintes serão abordadas as técnicas para as duas situações. CONDUTA DE RETIRADA DO CAPACETE: 1-Priorizar a segurança através da “REGRA DOS TRÊS ESSES”; 2-Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma; Socorrista em quatro pontos. 3-Socorrista 1: Usar quatro pontos de apoio com os cotovelos apoiados na coxa; 4-Socorrista 1: Estabilizar a cervical. Segurando no capacete utilizando os antebraços e a curvatura da mão. Com os dedos segure a mandíbula da vítima para que a cabeça não oscile muito durante a movimentação e neutralização. Procurar manter os cotovelos apoiados na coxa ou no chão; 5-Socorrista 2 : Deverá soltar ou cortar o tirante do capacete, enquanto o Socorrista 1 mantém a estabilização; 6-Socorrista 2: Fazer a “pegada do colar” e falar “A estabilização é minha” quando estiver pronto a estabilização da cabeça da vítima. A pegada do colar é feita pelas mãos imitando o formato do colar cervical. Deve-se colocar o polegar e o indicador de uma das mãos segurando a mandíbula e com a outra na parte posterior do pescoço, usando também o polegar e o dedo indicador da região do occipital, fixando a coluna cervical; 7-Socorrista 1 : Retirar o capacete. Abrir o capacete nas laterais com as mãos e em movimentos oscilatórios puxar em direção ao corpo do próprio socorrista até passar pelo nariz, depois retira-lo totalmente; 8-Socorrista 1: Assumir a estabilização falando “A estabilização é minha”. Segurando a cabeça por trás, apoiar os cotovelos na coxa e/ou no chão. 9-Socorrista 2 : Colocar o colar cervical. Abrir o colar com os dedos médio e as duas partes do colar se encaixa de forma única. Se preferir, coloque a parte posterior primeiro em vítimas deitadas ou sentadas; 10-Socorrista 3 : Trazer a prancha longa e auxiliar nas manobras de rolamento em bloco; 1-Continuar com as movimentações da vítima na prancha para centralizar a mesma; 12-Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte. Nota 1: A retirada do capacete deve ser feita o mais rápido possível. Nota 2: Retirar o capacete da vítima antes da movimentação na prancha, exceto em vítimas em decúbito ventral que necessita primeiro do rolamento passando-a para decúbito dorsal. Nota 3: A retirada do capacete só será feita na posição de decúbito dorsal, exceto quando a mesma estiver presa em algum lugar que não dê para colocá-la nesta posição. Nota 4: Não retirar o capacete se houver objeto transfixado.

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